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Veja como caiu o poder de compra de R$ 200 reais em dois anos; dados são alarmantes

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Quem vai mensalmente nos grandes supermercados estão percebendo que estão cada vez deixando mais dinheiro lá e trazendo menos mercadoria. Mas saiba, isso não é uma ‘impressão’ sua, de fato tal ‘fenômeno’ está ocorrendo no Brasil. No mês de Abril, constatou-se que a prévia da inflação oficial do Brasil, acumulada, claro, ficou em 12,03%.

O Coelho que ficou triste, pois entre os itens, o que mais subiu foi a cenoura, que teve uma alta de incríveis 195%. Por exemplo, se você comprava o KG da cenoura por R$ 10 reais, ele passou custar R$ 19,50, diferença gigantesca.

Cenoura crescendo na terra.
Cenoura crescendo na terra.

Após a cenoura, outro item que subiu bastante foi o Tomate, tendo um aumento de 117%, seguido da abobrinha, que teve uma alta de 86,83%.

MENOS E MAIS

De fato, você está comprando menos produtos e pagando mais. Por conta que o valor do dinheiro está literalmente ‘encolhendo’, principalmente quando trata-se da compra de alimentos e bebidas do uso diário.

O CUSTO DO MERCADO BOMBOU

Por isso, o jornal G1 quis demonstrar como a inflação afeta de maneira direta o poder de compra dos brasileiros, para isso, o dito jornal fez uma comparação entre a quantidade máxima de itens que era possível colocar no carrinho com R$ 200 reais em março, de 2020, 2021 e 2022, claro, considerando os valores médios.

Os preços foram divulgados por conta de uma parceria entre o PROCON-SP e o Dieese, eles servem para o Brasileiro ‘sentir’ no Bolso e na prática como ocorre essa elevação no preço.

Para isso, foram escolhidos itens de acordo com uma cesta básica ‘comum’.

  • Na categoria alimentos: arroz, feijão, café, ovo, carne, frango, leite, batata, pão francês, açúcar, óleo, farinha e margarina
  • Na categoria higiene: Papel higiênico e creme dental
  • Na categoria limpeza: Sabão em pó e limpador multiuso.

No mês de março de 2020, para colocar todos estes itens no carrinho, o consumidor iria precisar de apenas R$ 126,28 reais, já em Março deste ano, é preciso R$ 189,52. Uma alta de 50% em relação há dois anos.

Qual a explicação disso tudo?

De acordo com o Procon-SP, tais variações de valores ocorrem por vários motivos, que nem todos são ‘medíveis’. Na cota de motivos, há o excesso ou escassez na oferta ou demanda, variações do câmbio e questões relacionadas a localidades em si.

Por exemplo, a Batata, isto é, queridinha dos Brasileiros, saltou de R$ 4,80 quilo para R$ 6,35 o quilo, isso tudo em apenas 12 meses. Ela foi afetada pelo excesso de chuvas, que causou a diminuição da colheita e a quebra direta da produtividade em certas regiões.

Produtos como tomate, açúcar e feijão também foram afetados por isso, principalmente, porque a área de produção deles caíram, devido chuvas. E o açúcar sofreu mais ainda, pois a demanda por etanol aumentou também.

Já o valor dos ovos e do frango subiu por um único motivo: Porque os custos para produzi-los também subiram. Já que ocorreu uma grande valorização no milho e no farelo de soja, que são alimentos que estão diretamente ligados a produção destas aves. O que resta agora de fato é esperar, por dias melhores e menores (no valor dos produtos básicos de uma casa).