Jovem de apenas 22 anos é um exemplo, ela adotou 14 crianças africanas.
A adoção sempre enfrentou um tabu em meio a sociedade, principalmente quando se fala em crianças africanas.
A sociedade considera um bastardo aquele que não tem parentesco consanguíneo.
O intuito deste artigo é provar para você, que adotar é verdadeiramente um símbolo de mudança, tanto na vida de quem adota e mais ainda para quem é adotado.
Aos 18 anos, Letty McMaster se voluntariou para fazer um boa ação em um Orfanato da Tanzânia. O fato aconteceu em 2013. Assim como grande parte das pessoas que visitam a região, Letty ficou comovida com a situação em que local se encontrava.
Na época, a estadia duraria 1 mês, que automaticamente se tornaria muito mais tempo.
A jovem contou a um jornal local, que a situação das crianças era de partir o coração, e por isso, decidiu permanecer no país africano por mais tempo.
Sobretudo, a realidade encontrada por Letty era totalmente ao contrário do que ela esperava, uma realidade dolorosa e abusiva. Isso porque, segundo a jovem, as crianças eram vítimas negligência dos funcionários do orfanato, recebendo pressão física e psicológica.
Além disso, as crianças tinham meio que uma “meta” para continuar vivendo no Orfanato, precisavam ter boas notas na escola, caso contrário, voltavam para as ruas.
A REALIDADE VIVIDA PELAS CRIANÇAS
A organização era visivelmente negligente e irresponsável com as doações. Nã0 havia remédios, médicos para caso necessário e o pior, o dinheiro doado pelos turistas eram desviados para as contas dos próprios funcionários.
Por muitas vezes, as crianças só se alimentavam uma vez ao dia.

No início, o primeiro pensamento de Letty era encontrar um outro lar digno para as crianças. E desde então, sua vida foi viajando para o Reino Unido e a Tanzânia, aprendendo a língua do país sozinha e usando do seu próprio recurso para manter cerca de 50 crianças na escola.
A jovem que na época estudava para ter um diploma, conseguiu nos anos seguintes montar uma Instituição de Caridade, a Street Children Iringa, e então começou a pedir doações e parceiros para apoiá-la.
Sobretudo, as primeiras doações foram para as necessidades básicas das crianças como, por exemplo, remédio.
Porém, no ano de 2016, o Orfanato sucedeu penalizado e condenado a fechar as portas, as crianças mais uma vez tiveram de voltar para as ruas ou para famílias temporárias ou permanentes.
A PRIMEIRA ADOÇÃO
Ademais, entre as cinquenta crianças desabrigadas, oito estavam literalmente sem condições de ir a algum lugar. Então, Letty decidiu levá-los para casa. Porém, tinha que enfrentar meses de burocracia para conseguir a guarda legal das crianças, até que conseguiu e as oito tiveram um lar.
Posteriormente, a jovem adotou outras seis crianças. Hoje, aos 26 anos e mãe de 14 filhos adotados tanzanianos, Letty se diz realizada por receber a bênção de duas famílias.
Os adolescentes estão progredindo bem e inclusive na vida profissional. Segundo Letty, a relação entre eles é como uma mãe que cria 14 adolescentes.
No entanto, sabendo que consegue dar conta da criação dos jovens, a jovem espera que ao cada um seguir o seu caminho poder adotar mais crianças e mudar ao menos um pouquinho da vida deles.